Me apego muito rápido as pessoas, mas quando eu desapego é pra sempre por mais que demore pra eu desapegar...
Eu preciso praticar o desapego. Preciso confiar menos nas pessoas. E ter mais fé em mim.
Preciso me amar em primeiro lugar. E deixar o “resto”, ser apenas o resto.
Eu preciso de mais forças. Eu preciso ser um pouco mais independente. Preciso de menos orgulho. Mais tolerância. Eu preciso de paciência. E, acima de tudo, preciso precisar menos.
Não vou tentar, não vou insistir, não vou mais jogar, já me cansei.
Meu desapego agora, é meu sossego.
Na verdade sou uma mulher de fases. Eu diria que sofro metamorfoses constantes. Me desapego fácil ao mesmo tempo que me apego. Eu diria melhor ainda: Preciso sempre renovar meus pensamentos, mesmo que tenha que comparar com os antigos, e por fim, abandonar os que já não me servem mais. Acho que só assim consigo viver o meu presente de verdade, e sempre fui assim. Claro que o passado foi importante, me ajudou muito, ou até não ajudou, mas a verdade é que sofremos menos quando vivemos o hoje, aliás creio que só vivemos bem se aproveitarmos o hoje com a maturidade que não tivemos ontem.
Desapego é como desintoxicação. È lento... as vezes provoca até dor muscular, falta ou excesso de apetite, mau humor repentino, saudades, ira, arrependimento, insônia.
Às vezes é necessário cobrar-se menos, praticar o desapego dos próprios desejos e apenas viver. Desapego não se trata de desistir. Desapego é aceitar o fato de que você merece coisa melhor.
Já que não há reciprocidade, pratique o desapego.
Cansei de me alimentar de amor! Garçom, me vê duas doses de desapego, e sem gelo, por favor!