sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A indiferença doi...

"Tem vários jeitos da gente matar uma pessoa, a indiferença é uma delas" Charlie Brown Jr

O que seria preferível, você odiar uma pessoa, ou lhe ser totalmente indiferente?
Perder o sono imaginando maneiras de fazer ela se dar mal ou dormir feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da ''tal'' existência..?
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém; já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Também, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente, gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.
O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma..
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.

A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

A maior solidão é aquela que se dá não pela ausência de pessoas, mas pela indiferença de algumas pessoas em sua presença.

O pior sentimento do ser humano não é a inveja, mas sim a indiferença, porque o oposto do amor é a indiferença. Se você odeia, você ainda se importa.

Deveríamos deixar de nos importar com os olhares de indiferença, com as conversas inúteis das pessoas fúteis do nosso lado, fechar os olhos e sentir a chuva, abrir os olhos e ver o sol, sintonizar na rádio certa, que passa as nossas músicas preferidas, e apenas, ser feliz...

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...Eu tava ali o tempo todo...mas você não viu...que pena...